domingo, 21 de fevereiro de 2021

A MUVUCA CONTINUA... FILAS DE CARRETAS CHEGA A 50 KM, ESPERANDO ACESSO AO PORTO DE MIRITITUBA.

Mais de 50 km a fila formada por carretas 

"Guerra" muita história para contar

Os motoristas de carretas estão reclamando do difícil acesso para poderem descarregar suas cargas. Carretas formam longas filas, chegando até 50 km de distancia, demorando vários dias para poderem ter acesso ao Porto de Miritituba, em Itaituba. As carretas ficam obrigadas a atrapalhar a trafegabilidade na Rodovia Santarém/Cuiabá – Ramal Sul (BR 163) e também em 30 km da Rodovia Transamazônica (BR 230), para poderem ter acesso ao porto de desembarque. Os veículos estão carregados com soja, que este ano está produzindo uma super safra e o porto não está preparado para a demanda.
Profissionais do volante, aguardando a vez de descarregar
A Polícia Rodoviária Federal que é responsável pela fiscalização, diz que alguns caminhões tentam fugir das filas e estão usando uma estrada alternativa de terra para acessar o porto. Com as fortes chuvas, essa vicinal está cheia de lama e em vez de ajudar, vem prejudicando o tráfego.

Em conversa com motoristas, a reclamação é geral. Disseram que todo ano nesse período, acontece a mesma coisa, já que é a época de safra, e os responsáveis não fazem nada, ou pouco fazem, para melhoramento da chegada e descarga dos carregamentos.

O motorista conhecido por “Guerra”, já um veterano do volante e nas estradas, disse o seguinte: “Duas noites sem dormir direito; dois dias sem comer; dois dias empurrando caminhão. Infelizmente nós caminhoneiro vale igual cachorro. Se os grandes tivessem vergonha, mudava tudo isso...”. 


Outro motorista que não quis se identificar, falou o seguinte: “Aqui é difícil as condições de trabalho, desde quarta feira puxando fila, só Deus sabe o dia que nos vamos chegar para descarregar... Ninguém toma providência e nem faz nada, está tudo aqui parado. A fila é bruta, tem até ambulância no meio que não consegue sair. Aqui não tem Covid-19 não, explica para nós como é que não pega covid aqui...”.

Muita chuva...

A situação dos caminhoneiros realmente é difícil, filas quilométricas, falta de comida, água potável, água para tomar banho, etc. Todo ano nesse período é a mesma coisa, porque as autoridades competentes não tomam as providencias devida e oferece uma melhor condição para arcar com a demanda existente?

Informações, fotografias e vídeos, enviados por H. Marinho Júnior, que está no meio da muvuca.   

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