POR EMANUEL TEIXEIRA FIGUEIRA
Faltam
poucos dias para o novo certame que elegerá os novos, Presidente, governadores,
deputados e senadores do Brasil. Ou seja, a cúpula do poder executivo e do
poder legislativo.
Os
candidatos se apresentam nos horários de propaganda eleitoral nas TVs com os
mesmos refrões, com suas mesmas velhas táticas e desgastadas promessas. Além
disso com a confiança de que, mais uma vez, conseguirão convencer os eleitores
com suas propostas, seus ataques aos outros candidatos e suas promessas, nem
sempre factíveis, serão argumentos positivos de convencimento.
Passa
eleição, vem eleição e o cidadão parece que ainda não conhece bem a trama, os
ardis inimagináveis que os candidatos usam na busca de se eleger.
Nas
suas preleções, um vai cuidar para que haja uma melhor assistência à saúde,
outro(a) diz que fará tudo para defender o direito das mulheres, outro vai
fazer estradas, outros prometem assistência para agricultura nas longínquas
comunidades, outros prometem construir
mais creches, mais hospitais infantis, mais prontos socorros; outro vai mudar a
economia com propostas mirabolantes (que já não deram certo em outros momentos
ou em outros países), e existem os políticos profissionais que há anos ocupam
cargos públicos e permanecem com as mesmas propostas que nunca cumprem… e cada
vez ficando mais ricos.
Ainda
tem aqueles candidatos que afirmam categoricamente que irão mudar a vida dos
mais pobres, e, aqueles que usam nomes engraçados, fazem gestos grotescos,
dizendo frases dúbias como se zombassem da capacidade de compreensão dos
eleitores, apresentando-se com esse paradigma irônico, sem conteúdo que só
prejudica o pleito e confunde os eleitores.
E os
persistentes também voltam à cena. Àqueles candidatos que insistem em se
candidatar todos os anos em que há eleição, e nunca são eleitos. Certamente
porque há sempre uma recompensa financeira com o dinheiro do povo favorecendo o
partido e esses indivíduos.
Observando
todo esse cenário, eu, perplexo, exclamo: - meu Deus!
Quantas
promessas falaciosas!
Quanta
desfaçatez!
Nos
dias atuais, na política, eu percebo um grande desrespeito de candidato à
confiança do cidadão. Seja no cidadão mais esclarecido ou naquele menos
esclarecido de informações. É um acinte de uma pessoa humana a outro ser humano!
Enfim...
É
preciso votar!
É de
se esperar que essa escolha repouse na mão de cada cidadão para dar sufrágio ao
nome daquele que cada um achar digno desse compromisso, dessa responsabilidade.
Mas
até disso se duvida.
Longe
está o dia em que a maioria dos cidadãos saberão utilizar o seu voto em favor
do bem comum.
E o
voto é um instrumento valioso que o cidadão tem ao seu dispor para mudar um
"status quo" ou tentar indicar aquele que julga ser o melhor
governante ou um bom representante na esfera do poder político do país.
A
amizade, o interesse financeiro, o "da lá dá cá" pessoal/individual,
a meu ver, em hipótese nenhuma deveria ser critério para a escolha desses
importantes homens públicos.
Estamos
diante de um jogo que não se sabe o que irá ocorrer, não se tem bola de cristal
para saber se as mulheres e os homens que forem escolhidos farão bem o seu
trabalho, e nem como o país seguirá com a sua história após esta eleição.
Mas é
necessário votar.
O
aprendizado de "como votar" é longo, penoso, difícil e até
inalcançável. E vida afora seguirá o seu
caminho nessa busca que, ainda hoje, não se vislumbra uma luz no fim do túnel.
Votar
continuará sendo um desafio, uma tentativa de mudança, um mistério.
Seria
tão bom se fosse mais fácil escolher os bons, os melhores para nos representar,
não é?
Mas
enquanto permanecemos egoístas, vaidosos, manipulados pelo avanço da dominação
ideológica, fáceis de doutrinar, ficaremos à mercê do acaso, da sorte, da influência
falaciosa, do caos governamental e sem foco na grandeza da nação.
Sei
que a evolução do pensamento humano se amplia, caminha a passos largos, sei que
as mudanças de paradigmas nos impele a aderir às novas formas de encarar a
realidade, e, à medida que essas transformações nos atingem, precisamos tomar
novas atitudes.
Para
mim, isso não significa que devamos, obrigatoriamente, comungar dessa nova
forma de pensar. Significa sentir que a liberdade preservada me proporciona
esse DIREITO de escolher. E, nessas circunstâncias, o bom senso pode ser um
"melhor amigo".
Então,
meus concidadãos, vamos votar com inteligência, bom senso e liberdade!
Permitam
que eu compartilhe este texto que eu denominei "um ponto de vista".
Desta
vez, uma tentativa de expressar o meu pensamento sobre esse tema tão importante
e complexo da vida do cidadão. Obrigado!🤝