sexta-feira, 16 de setembro de 2022

UM PONTO DE VISTA.

POR EMANUEL TEIXEIRA FIGUEIRA

Faltam poucos dias para o novo certame que elegerá os novos, Presidente, governadores, deputados e senadores do Brasil. Ou seja, a cúpula do poder executivo e do poder legislativo.

Os candidatos se apresentam nos horários de propaganda eleitoral nas TVs com os mesmos refrões, com suas mesmas velhas táticas e desgastadas promessas. Além disso com a confiança de que, mais uma vez, conseguirão convencer os eleitores com suas propostas, seus ataques aos outros candidatos e suas promessas, nem sempre factíveis, serão argumentos positivos de convencimento.

Passa eleição, vem eleição e o cidadão parece que ainda não conhece bem a trama, os ardis inimagináveis que os candidatos usam na busca de se eleger.

Nas suas preleções, um vai cuidar para que haja uma melhor assistência à saúde, outro(a) diz que fará tudo para defender o direito das mulheres, outro vai fazer estradas, outros prometem assistência para agricultura nas longínquas comunidades,  outros prometem construir mais creches, mais hospitais infantis, mais prontos socorros; outro vai mudar a economia com propostas mirabolantes (que já não deram certo em outros momentos ou em outros países), e existem os políticos profissionais que há anos ocupam cargos públicos e permanecem com as mesmas propostas que nunca cumprem… e cada vez ficando mais ricos.

Ainda tem aqueles candidatos que afirmam categoricamente que irão mudar a vida dos mais pobres, e, aqueles que usam nomes engraçados, fazem gestos grotescos, dizendo frases dúbias como se zombassem da capacidade de compreensão dos eleitores, apresentando-se com esse paradigma irônico, sem conteúdo que só prejudica o pleito e confunde os eleitores.

E os persistentes também voltam à cena. Àqueles candidatos que insistem em se candidatar todos os anos em que há eleição, e nunca são eleitos. Certamente porque há sempre uma recompensa financeira com o dinheiro do povo favorecendo o partido e esses indivíduos.

Observando todo esse cenário, eu, perplexo, exclamo: - meu Deus!

Quantas promessas falaciosas!

Quanta desfaçatez!

Nos dias atuais, na política, eu percebo um grande desrespeito de candidato à confiança do cidadão. Seja no cidadão mais esclarecido ou naquele menos esclarecido de informações. É um acinte de uma pessoa humana a outro ser humano!

Enfim...

É preciso votar!

É de se esperar que essa escolha repouse na mão de cada cidadão para dar sufrágio ao nome daquele que cada um achar digno desse compromisso, dessa responsabilidade.

Mas até disso se duvida.

Longe está o dia em que a maioria dos cidadãos saberão utilizar o seu voto em favor do bem comum.

E o voto é um instrumento valioso que o cidadão tem ao seu dispor para mudar um "status quo" ou tentar indicar aquele que julga ser o melhor governante ou um bom representante na esfera do poder político do país.

A amizade, o interesse financeiro, o "da lá dá cá" pessoal/individual, a meu ver, em hipótese nenhuma deveria ser critério para a escolha desses importantes homens públicos.

Estamos diante de um jogo que não se sabe o que irá ocorrer, não se tem bola de cristal para saber se as mulheres e os homens que forem escolhidos farão bem o seu trabalho, e nem como o país seguirá com a sua história após esta eleição.

Mas é necessário votar.

O aprendizado de "como votar" é longo, penoso, difícil e até inalcançável.  E vida afora seguirá o seu caminho nessa busca que, ainda hoje, não se vislumbra uma luz no fim do túnel.

Votar continuará sendo um desafio, uma tentativa de mudança, um mistério.

Seria tão bom se fosse mais fácil escolher os bons, os melhores para nos representar, não é?

Mas enquanto permanecemos egoístas, vaidosos, manipulados pelo avanço da dominação ideológica, fáceis de doutrinar, ficaremos à mercê do acaso, da sorte, da influência falaciosa, do caos governamental e sem foco na grandeza da nação.

Sei que a evolução do pensamento humano se amplia, caminha a passos largos, sei que as mudanças de paradigmas nos impele a aderir às novas formas de encarar a realidade, e, à medida que essas transformações nos atingem, precisamos tomar novas atitudes.

Para mim, isso não significa que devamos, obrigatoriamente, comungar dessa nova forma de pensar. Significa sentir que a liberdade preservada me proporciona esse DIREITO de escolher. E, nessas circunstâncias, o bom senso pode ser um "melhor amigo".

Então, meus concidadãos, vamos votar com inteligência, bom senso e liberdade!

Permitam que eu compartilhe este texto que eu denominei "um ponto de vista".

Desta vez, uma tentativa de expressar o meu pensamento sobre esse tema tão importante e complexo da vida do cidadão. Obrigado!🤝



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